sábado, 7 de agosto de 2010


CONADOWEC (Confraternização dos adolescentes da IMWC)
Por Carla Reis

Dias 25 e 26 de julho deste ano, aconteceu na IMWC de Petrópolis, a . Na ocasião, a convite dos adolescentes, o escritor Washington Souza trouxe a Palavra de Deus, e ao término do evento destacou numa entrevista para o nosso site o que concluiu sobre esta galera: “Essa turminha é nota dez. Tem a capacidade de transformar um culto de departamento em um mega evento, do tamanho de seus sonhos.”



Neste dia os adolescentes apresentaram uma programação abençoada com peça teatral, dança, muita adoração e a presença marcante do escritor Washington Souza que ministrou a Palavra do Senhor. Na oportunidade, fizemos uma breve entrevista com ele, que é autor de livros que edificam e nos aproximam mais de Deus, confira:



     1-    Que impressão levou consigo de nossos jovens wesleyanos?

Resposta: Essa turminha de Petrópolis é nota dez! Os adolescentes têm a capacidade de transformar um culto de departamento em um mega evento do tamanho de seus sonhos. Sabem que Deus merece o melhor e se esforçam para isso.

2-Em sua pregação pontuou como importante conselho "fugir da tentação". Crê que nossa juventude tem obtido vitória nesta questão? (agora me refiro à juventude de uma forma geral).

Resposta: Não! Quando não se tem a Palavra de Deus como norteador das escolhas, a tendência natural do ser humano será seguir pelo caminho do erro. A juventude de um modo geral é conduzida a acreditar que preservar os valores bíblicos se tornou utopia e que, em nome da liberdade que acreditam ter, podem fazer o que bem entender de suas vidas, sem necessitar dar satisfações a ninguém. “Transar faz parte!” e o que importa, na concepção do mundo é a preocupação de se praticar o chamado “sexo seguro”. À luz da Bíblia aprendemos que o próprio Deus criou o sexo seguro, mas Deus não o chamou “camisinha”, Ele o chamou “casamento”.

3- Acha que as Igrejas Evangélicas têm preparado bem seus jovens para viver nesta sociedade pós moderna?

Resposta: Sim! Por conta de uma bendita transição, percebo uma nova geração de líderes evangélicos com uma visão segura de que a melhor forma de combater o pecado não está em ignorar sua existência, mas sim em enfrentá-lo de frente. Durante muito tempo a igreja se omitiu, acreditando que todos os males da sociedade seriam vencidos apenas se fazendo orações entre quatro paredes. Vejo antigos tabus sendo quebrados e que a igreja já não é mais a fábrica de religiosos de outrora, mas uma congregação de homens e mulheres que compreenderam que o evangelho não aprisiona, mas torna-nos livres.

4-Em suas obras já abordou temas pertinentes a estas questões?

Resposta: Em todas elas! (risos) Sou inimigo declarado da religiosidade, por acreditar que esta ao invés de aproximar, afasta o homem de Deus. Nos livros – Aí Deus, tô vazando! E Aí Deus, fala sério! – faço abordagem direta aos temas. Em minha adolescência fui apresentado a um Deus que possuía em sua mão direita uma espada e na esquerda um chicote. Um Deus que esperava ansioso o momento de lançar-me no inferno por causa dos pecados cometidos. Tenho a preocupação de mostrar através de meus livros que Deus continua odiando o pecado, mas sem jamais abrir mão do pecador. Que ao homem basta o arrependimento para ser de novo alcançado pela graça maravilhosa e inesgotável do Senhor Deus. Levar ao entendimento dessa galerinha que, da mesma forma que a menina na casa de Naamã fora obrigada a conviver com o leproso, somos levados todos os dias a conviver com pecado – a lepra de nossos dias – mas o mesmo Deus que cuidou da menina israelita é poderoso para nos fazer conviver com o pecado, sem permitir que por ele sejamos contaminados.

5-Com o advento da internet absorvendo muito do tempo de nossos jovens, acredita que eles ainda assim buscam tempo para ler a Bíblia? Se a resposta for negativa, teria alguma sugestão aos conselheiros de jovens de nossas Igrejas?

Resposta: Enganam-se aqueles que acreditam que adolescentes não lêem a Bíblia. Apenas acredito que, como em qualquer outra área da vida, existirão aqueles que serão mais dedicados, e que, em razão disso, se destacarão dos outros, tornando-se líderes, pastores, levitas e etc. Observem uma coisa: Perguntem aos pastores de suas igrejas se quando adolescentes eram estes exemplos de conduta. Talvez se obtenha por respostas de alguns, que até que compreendessem o chamado de Deus, eram apenas adolescentes e que sua maior preocupação à época, não se resumia a se habituarem à leitura da Palavra de Deus, mas a agir, pensar e sonhar, como qualquer outra pessoa de sua idade. Quanto aos conselheiros: Sejam criativos! É fato que o mundo possui atrativos maravilhosos aos olhos humanos, por isso não permitam que seus adolescentes corram a carreira cristã como uma rotina monótona e enfadonha. Apenas é necessário fazê-los entender que liberdade cristã, nada tem a ver com libertinagem e que, mesmo em suas brincadeiras e constante alegria o Espírito Santo de Deus se fará presente. “Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a sua cabeça.”.

Carla Reis é Jornalista e membro  da Igreja Metodista Wesleyana em petrópolis

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